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Trincas e rachaduras no reboco

Uma das certezas de uma residência é que em praticamente todas as construções que são feitas com alvenaria e concreto vão aparecer trincas e rachaduras. Isso se deve muito à uma elasticidade baixa destes materiais e por este motivo, são mais percebidos às movimentações da estrutura. Este é um problema recorrente, e mesmo depois de intervenções para correção, eventualmente elas aparecem de novo. As trincas surgem quando a força no material é maior que a sua capacidade de resistência, e as aberturas são formas de aliviar as tensões, assim, quanto maior é a restrição em relação aos movimentos, maior será a fissuração.

Um ponto importante é que quando as fissuras começam a ser maiores e mais constantes pode ser um indicativo de problemas mais sérios.


Existe uma norma de impermeabilização a NBR 9575:2003, e lá informa que as microfissuras têm abertura inferior a 0,05 mm.

As aberturas com até 0,5 mm são chamadas de fissuras e, por fim, as maiores de 0,5 mm e menores de 1,0 mm são chamadas de trincas.

O termo rachadura é uma expressão mais coloquial, e utilizado popularmente para se referir a trincas maiores.

Outra diferença na classificação das fissuras é se elas são ativas ou passivas.

As aberturas ativas variam conforme as mudanças de tensões. Um exemplo de fissura ativa é aquela causada pela dilatação e contração térmica.

Quando a fissura não varia ao longo do tempo ela é chamada de fissura passiva.

Independentemente do tamanho e do tipo, as fissuras e trincas são indicativos que a estrutura está sob tensão. As normas de desempenho de concreto preveem as aberturas devido à natureza do material, e portanto fissuras maiores merecem atenção.


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Este texto teve base de busca no site https://fibersals.com.br/


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